As doenças crônicas representam um desafio para a ciência e para aqueles que convivem com esse problema.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças crônicas deverão responder por 73% dos óbitos e 60% da carga de doenças no ano 2020. Os principais fatores de risco de uma doença crônica são a hipertensão arterial, o tabagismo, o colesterol elevado, a obesidade, os hábitos alimentares não-saudáveis e o sedentarismo.
Como vivem as pessoas com doenças crônicas?
A maior parte das doenças crônicas afeta a qualidade de vida de um grande número de pessoas, piorando sua saúde e limitando assim sua capacidade de viver bem, além de seu estado emocional e produtividade. A vida de pessoas com uma ou mais doenças crônicas é marcada por estresse, ansiedade e depressão. De fato, essas pessoas apresentam maior prevalência de depressão, mesmo com diferentes variáveis demográficas, socioeconômicas e de uso de serviços de saúde.
As novas tecnologias no tratamento: como impactam a vida dessas pessoas?
Surgem então novas oportunidades para médicos e pacientes, resultado de avanços recentes em tecnologia, como dispositivos de internet domésticos, aplicativos e wearables, permitindo soluções em diferentes níveis:
Diagnóstico e monitoramento;
Detecção precoce de risco;
Tratamento e reabilitação;
Fornecimento de feedback;
Alertas e estratégias motivacionais que facilitam mudanças em comportamentos disfuncionais ou manutenção de estilos de vida saudáveis;
Isso tudo fornece estrutura para a inclusão do paciente a um novo modelo de prestação de cuidados, que oferece um cuidado mais completo para os pacientes de doenças crônicas. Tais cuidados são de grande importância no acompanhamento desses pacientes cujas perspectivas carecem de melhora.
O que mais podemos esperar?
À medida que cresce a demanda pelo cuidado das condições crônicas, cresce também a necessidade de aprimoramento e desenvolvimento da área de tecnologia. Um desafio futuro para aqueles que trabalham em ambientes tradicionais e de e-health será desenvolver ainda mais a base de evidências para o gerenciamento de cuidados crônicos, a fim de aprimorar os padrões tecnológicos e ajustar os protocolos clínicos e os modelos organizacionais.
A importância das novas tecnologias no tratamento de doenças crônicas se reitera conforme as perspectivas de seus pacientes melhoram com estes novos cuidados. Somado aos avanços tecnológicos atualmente, esse cuidado progride com as inovações da ciência e se fez necessário no acompanhamento de seus pacientes.
E você, o que pensa sobre o impacto dessas tecnologias no tratamento de doenças crônicas?
Fontes:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4768563/
https://www.scielosp.org/article/rsp/2012.v46n4/617-623/pt/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4495179/pdf/BMRI2015-180436.pdf
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26772623/